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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Tecnologia...


Elisa Wolynec

Utilização da Tecnologia

Enquanto muitas organizações já estão obtendo retorno de seus investimentos em tecnologia da informação, em termos de aumento de produtividade e eficácia, o ensino superior, em nosso país, ainda luta para aplicar a tecnologia da informação ao seus processos mais importantes: o ensino e o aprendizado.

É verdade que muitas escolas vão argumentar que o custo dos equipamento é o que impede uma utilização maior da tecnologia, mas essa não é a razão mais fundamental. Em primeiro lugar um estudo detalhado vai demonstrar que o ganho de produtividade vai retornar o investimento rapidamente. Além disso, há soluções de custo bastante baixo, utilizadas em outros países, que poderiam ser aqui introduzidas. Trata-se de acertar com uma instituição financeira o financiamento de microcomputadores portáteis (lap tops) para os alunos. O financiamento poderia ser esticado em até quatro anos. As escolas deixam de ter o custo de manter e renovar laboratórios de microcomputadores e passam a fornecer apenas a conectividade. Isso diminui custos em relação ao modelo atual. Certamente essa solução é bastante viável, uma vez que mesmo sem financiamento especial mais de 60% dos graduandos que fizeram o Provão possuem microcomputador.

Na verdade a principal razão é que o corpo docente goza de ampla autonomia e seus integrantes possuem diferentes níveis de habilidades técnicas e diferentes níveis de interesse na tecnologia. A grande variedade de disciplinas faz com que não haja uma forma simples de integrar a tecnologia da informação ao currículo. A receita não é única.

Muitos docentes que possuem amplo domínio do conteúdo que ministram não sentem disposição de mudar o método, que estão utilizando de longa data, para introduzir inovações. Entretanto a introdução da tecnologia da informação como ferramenta de trabalho é essencial à formação de todas as profissões e sua introdução possibilita o desenvolvimento de habilidades que estão sendo exigidas pelo mercado de trabalho. Ela possibilita uma forma de aprendizado mais ampla, onde os alunos trabalham em grupo, comunicam-se através da Internet e desenvolvem habilidades de localizar, sintetizar e divulgar informações, ao mesmo tempo que vão dominando o conteúdo programático do curso. Para mais detalhes sobre este tema veja "Transformando Instituições de Ensino em Instituições de Aprendizado" (http://www.techne.com.br/).

Como introduzir a mudança na forma de ensinar?

Várias instituições de prestígio já introduziram o uso do microcomputador nas atividades do ensino. Várias delas já incluíam o preço do computador nas taxas anuais dos alunos há uma década e os alojamentos de estudantes já possuiam conexão com a rede da instituição. Estamos atrasados nesse aspecto, mas muitas vezes, ao começar depois, podemos tirar a vantagem de utilizar as práticas que deram melhor resultado.

Treinamento

Na pesquisa realizada nos Estados Unidos através do "1997 Campus Computing Survey" ficou constatado que apesar dos investimentos que faculdades e universidades efetuaram em hardware e software, um dos maiores desafios que o país enfrenta é levar todos os docentes a integrar a tecnologia ao processo de ensino, utilizando-a como instrumento facilitador do aprendizado e ferramenta para o gerenciamento dos cursos e para a pesquisa. O grande desafio está em treinar professores que tiveram sua formação profissional quando estas ferramentas não estavam disponíveis.

Muitos erros foram cometidos nos investimentos em treinamento. Muitos verificaram que os docentes não compareciam aos cursos organizados para tal fim.

Resumindo, as práticas que mostraram melhor resultado são:

*Organizar os treinamentos na época de recesso das aulas.

*Começar com as áreas mais proficientes em tecnologia. Montar projetos piloto e não desprezar a importância do treinamento. Os professores precisam reprogramar sua forma de ensinar usando as facilidades da Intranet/Internet, da comunicação e trabalho em grupo. Para que eles possam incorporá-las às suas aulas, eles necessitam ficar bastante confortáveis com o uso dessas tecnologias.

*Os projetos piloto devem ter a liberdade de experimentar e de fracassar, funcionando como uma experiência de aprendizado para os docentes.

*Procurar parcerias do mercado com empresas, ou consultores, para auxiliá-los na elaboração dos projetos. O uso da tecnologia da informação no ambiente acadêmico é em geral voltado ao desenvolvimento de novas teorias, à análise crítica das novas metodologias e não ao uso eficiente do que já está bem estabelecido e consolidado no mercado.

Ferramentas que os docentes precisam dominar

Em linhas gerais os docentes precisam ser capazes de utilizar softwares de produtividade como o Microsoft Office, dominando o uso de editores de texto, planilhas e apresentações do tipo Power Point para a montagem de aulas.

Esse é um bom começo que não exige muita sofisticação. Se os docentes já dominam essas ferramentas, os próximos passos são fáceis.

Através de um curso sobre utilização de ferramentas como FontPage, os docentes aprendem a transformar documentos do Office em páginas Web.

Com um bom workshop de 40 horas, é possível ensiná-los a criar cursos virtuais que devem ser usados, no início, para complementar o ensino tradicional, através da Intranet da instituição. Eles vão familiarizar-se com as práticas de vídeo conferência, colaboração em grupo, "chats", organização de grupos de trabalho com reuniões periódicas e até a transformar apresentações de Power Point em vídeos com som, que podem reproduzir aulas e podem ser disponibilizados na Web.

Com esse treinamento a semente está lançada para a sua instituição começar a desenvolver projetos de ONLINE LEARNING.

Uma vez dominadas essas tecnologias, não há limite para o que o talento da comunidade acadêmica pode produzir."

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Internet: Uma questão de opinião

" Quem planta colhe
A internet nasceu nos EUA, na década de 60, graças aos interesses dos militares do Pentágono. A sociedade americana, portanto, já convive com a tecnologia há mais de quatro décadas. Sua chegada ao Brasil deu-se no começo dos anos 90. A princípio, sua utilização foi bem restrita. Era utilizada por professores, estudantes e funcionários de universidades e por institutos de pesquisas.
A experiência dos brasileiros com esse conjunto de “supervias eletrônicas” é bem recente. A grande rede ainda é uma novidade por aqui, especialmente se levarmos em consideração o número de excluídos digitais, que nem sabem do que se trata. Estamos falando de números que superam bem mais da metade da população. Coisas da desigualdade social!
Apesar das diferenças sociais em seu uso, a Internet é, sem sombra de dúvida, uma espetacular ferramenta que, dependendo da maturidade, do estado de espírito e das condições emocionais, pode variar desde um inofensivo e divertido brinquedo até uma arma de multiforme poder de destruição.
As pessoas conscientes sempre tiram bom proveito de tudo e as convertidas ao Senhor Jesus vigiam e procedem com temor. Faça bom uso de sua vida, de suas ações e de suas palavras, não se esquecendo jamais de que tudo na vida tem um preço, é uma colheita do que se plantou."


Texto retirado: http://www.folhauniversal.com.br/integra.jsp?codcanal=982&cod=126975&edicao=824

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Navegar e aprender: "Educar para quê?"

Escrever sobre Educação, do ato de educar é sempre uma tarefa difícil... Mas existem pessoas que quando escreve a torna muito facil...

Um exemplo disso é esse texto que encontrei...

"Educar para quê?
A educação nos acompanha desde o nascimento até o fim de nossas vidas. Por isso, todos os componentes da sociedade estão comprometidos com ela: a família, a escola, os grupos sociais, as igrejas, os meios de educação, enfim, tudo que nos cerca. .
Alguns pensam que educação acontece apenas no ambiente familiar ou escolar, por isso mesmo, atribuem a estes componentes toda a responsabilidade de educar. Outros pensam que a educação se restringe apenas ao ato de saber ler e escrever. E ainda há aqueles que com um pouco de habilidade para determinadas áreas, e com um pouco de sorte, conseguem alcançar o sucesso (dinheiro) na vida. Estes ainda costumam perguntar: ir a escola para quê?
Para àqueles que estão em busca de uma profissão que lhe garanta sucesso financeiro, a educação se resume apenas a isso. Não diria que estas pessoas estão em busca de educação, e sim de escolarização.
O que estas pessoas não sabem, é o que realmente significa "ser e para que" ser educado. Com certeza, se pudessem avaliar a importância e os benefícios de uma educação completa, pensariam diferente.
Mas, para que educar? Educar para aprendermos e compreendermos o mundo que nos rodeia, pelo menos o necessário para que tenhamos uma vida mais digna, para desenvolver nossas capacidades profissionais e intelectuais. Para que não sejamos manipulados por aqueles que detêm o poder, mas para termos o "poder" de decidir com clareza e coerência o caminho a seguir.
A educação também tem a finalidade de nos mostrar o quão prazeroso pode se tornar o ato de conhecer e descobrir novos horizontes nos fazendo rever conceitos e consequentemente nos fazendo crescer.
Através da educação também aprendemos a desenvolver nossa capacidade de compreensão a respeito das diferenças sociais, sejam elas de ordem econômica, étnica, de valores, de crenças. A educação nos ajuda a conviver e aceitar as diferentes formas de viver. Capacita-nos para resolvermos conflitos sem o uso da violência, apenas com o poder de uma argumentação bem fundamentada.
Devemos educar para a transformação. Devemos educar para que as pessoas se tornem de fato mais humanas, mais sensíveis. Para que adquiram mais responsabilidade pessoal e social. Para terem pensamentos mais autônomos, mais críticos, ou seja, para que tenham personalidade própria."



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