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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Reforma Ortográfica



O ministro da Educação brasileiro, Fernando Haddad, disse que o acordo ortográfico da língua portuguesa - que prevê uma maior unificação da escrita do português entre os oito países que usam o idioma como oficial (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe) - deverá estar implantado no Brasil até 2011.

Segundo o ministro, o acordo é uma peça-chave da cooperação com os países africanos e a grande mudança a partir da unificação do português será política, em relação ao papel que a língua portuguesa tem no mundo.

O acordo consagra mudanças relativamente pequenas. Segundo os linguistas que prepararam o acordo – Antônio Houaiss, pelo Brasil, e João Malaca Casteleiro, de Portugal –, 0,43% das palavras no Brasil e 1,42% em Portugal passarão por mudanças.

Os brasileiros deixam de utilizar acentos em vogais duplas como na palavra "voo", e os tritongos deixam de ser acentuados, como nas palavras "assembleia" ou "ideia". Os portugueses perdem o "c" em "acto" e "tecto", o "p" em "óptimo" ou "Egipto" e as letras duplas em "connosco" ou "comummente".

No entanto, o acordo mantém divergências: os acentos são diferentes em "Antônio" e "António", "gênero" e "género". Portugal passa a escrever "receção" (com o mesmo som de recessão) em vez de "recepção".

E não há uma unificação da sintaxe e da semântica – em Portugal usa-se a forma "até ao fim" em vez de "até o fim", e costuma-se falar "sabe bem" para dizer que uma comida é saborosa.

Em Portugal, a reforma causou polêmica. Uma petição que circulou na Internet criticava a proposta alegando que as mudanças significavam que Portugal estava cedendo aos interesses brasileiros.

O documento conseguiu dezenas de milhares de assinaturas, grande parte delas de intelectuais, mas não conseguiu impedir a aprovação da reforma no Parlamento português.

E você, o que acha do acordo ortográfico da língua portuguesa? As mudanças vão aproximar o Brasil dos outros países que falam a mesma língua? A nova ortografia vai causar confusão ou a adaptação vai ser simples?

Envie a sua opinião para a BBC Brasil.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Webquest

"Novo método orienta pesquisa na Internet

Uma metodologia que vem sendo difundida recentemente no Brasil poderá ser de grande ajuda ao professor envolto no torvelinho digital.
O WebQuest, criado em 1995 pelo norte-americano Bernie Dodge, da Universidade de San Diego (Califórnia), se propõe a ser um instrumento para tornar mais efetivas as pesquisas na Internet propostas em sala de aula.
"A grande vantagem do WebQuest é dar um outro enfoque à questão da pesquisa na Internet. Os alunos entram na rede buscando temas definidos, com tarefas específicas. Acaba o sistema do copiar e colar", explica o coordenador do projeto WebQuest da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Seabra.
A metodologia é bastante simples e não exige recursos adicionais. Consiste em propor aos alunos a construção de um pequeno site a partir da pesquisa na rede de um determinado tema, como por exemplo, o desmatamento na Amazônia. O professor indicará tarefas a serem cumpridas, como visitas a sites pré-selecionados e busca a respostas para questões pontuais. Os alunos poderão ser convidados a assumir as identidades das diversas pessoas envolvidas nessa questão, como ambientalistas, empresários do setor

O site http://www.webquest.futuro.usp.br/ orienta, passo a passo, gratuitamente, a construção de um WebQuest.
Outra fonte importante sobre o assunto é o site http://www.educare-br.hpg.ig.com.br/, que também traz a prática dessa metodologia. madeireiro, políticos etc. e a apresentar os argumentos de cada um.
"O objetivo dessa nova metodologia não é restringir a ida dos alunos a outros sites, mas evitar que se percam", afirma Seabra. "É uma abordagem singela, mas que gera uma dinâmica muito boa. Coloca o professor como um facilitador, como um mediador", explica.
O site http://www.webquest.futuro.usp.br/ orienta, passo a passo, gratuitamente, a construção de um WebQuest. Outra fonte importante sobre o assunto é o site http://www.educare-br.hpg.ig.com.br/, que também traz a prática dessa metodologia."

Não há uma fórmula pronta para a criação de produtos nos moldes da proposta metodológica sugerida por Bernie Dodge e Tom March. Mesmo assim, aponta-se aqui um possível caminho cujas fases são:
Defina tema e fontes
Reveja as instruções do gabarito
Delineie a tarefa
Determine as fontes
Estruture processo e recursos
Escreva a introdução
Escreva a conclusão
Finalize a primeira versão
Revise sua WebQuest
Utilize outros materiais


Defina tema e fontes
WebQuest é uma investigação cujas fontes são, sobretudo, informações veiculadas no ciberespaço. Assim, a primeira coisa a fazer é imaginar conteúdos de saber que possam ser aprendidos com o apoio de recursos existentes na rede mundial de computadores. Mais concretamente, para definir o tema você deve:
1. Escolher um assunto cujo desenvolvimento pode melhorar suas aulas.
2. Situar o assunto escolhido no currículo.
É bom lembrar que as WQ's não devem ser algo suplementar. Devem ser uma atividade curricular que integra o plano de trabalho do professor.
3. Imaginar uma abordagem que crie interesse.
4. Assegurar-se de que há fontes suficientes (e adequadas à sua clientela alvo) no espaço Web.
Se você domina bem o inglês e tem dificuldades no uso de sites de busca, estude Seven Steps Toward Better Searching.
Com essas medidas preliminares, você terá uma idéia geral do que fazer. Nada ainda muito claro, mas um ponto de partida interessante.


Reveja as instruções do gabarito
Se você já estudou as referências básicas sobre WQ's, deve saber que o criador da proposta metodológica em estudo oferece três diferentes gabaritos para ajudar novos autores a editarem seus trabalhos. Em nossa página, você pode encontrar uma tradução do gabarito mais simples criado por Bernie Dodge. Para tanto, você deve:
1. Clicar em Gabarito em Português.
2. Ler com atenção o resumo descritivo das partes componentes de uma WebQuest.

Delineie a tarefa
O modelo criado pelo Prof. Bernie tem em comum com a pedagogia de projetos a crença de que devemos saber para fazer e não apenas saber por saber. Por essa razão, a alma de uma WebQuest é a Tarefa. Se você criar uma tarefa mal definida, sua WebQuest não será um desafio capaz de entusiasmar os estudantes. Assim, no processo de planejamento, convém dedicar bastante tempo e os melhores esforços no desenho de uma tarefa impactante, desafiadora, motivante. Criar tarefa com essas características exige sobretudo clareza, compreensão de como funcionam nossas habilidades cognitivas, e muita criatividade. Para estruturar sua tarefa, experimente o caminho indicado pelas seguintes dicas:
1. Ler com atenção WebQuest Taskonomy: A Taxonomy of Tasks.
Se preferir, você pode encontrar nesta página a tradução deste material do Bernie. Para tanto clique em Taskonomia.
2. Estudar um resumo da classificação dos saberes de acordo com Bloom e associados, cuja tradução pode ser encontrada aqui em Classificação de Bloom.
Tarefas bem concebidas devem exigir que os alunos trabalhem mais que a dimensão conhecimento. Boas tarefas exigirão uma ou mais das dimensões crescentemente complexas nesta ordem: compreensão, aplicação, análise, síntese, avaliação.
3. Examinar algumas Tarefas de boas WebQuests.
4. Dar asas à imaginação.
Fuja do convencional. Esqueça o que você faz normalmente na sala de aula. Imagine trabalhos que os alunos possam produzir e que, ao mesmo tempo, sejam situações dos fazeres cotidianos da vida em sociedade.
5. Discutir suas idéias com companheiros, professores ou orientadores.
Teste suas idéias. Exponha-as para ver como as pessoas reagem. Busque auxílio. Troque idéias. Tudo isso pode enriquecer seu trabalho.
6. Determinar algo que seja factível e claramente relacionado com fazeres da vida.
Sua tarefa deverá ser algo que os alunos possam fazer. Outro cuidado: escolha coisas que acontecem ou podem acontecer no mundo em que vivemos. Se possível, evite coisas muito escolares como seminários, palestras, questionários etc.

Determine as fontes
Você já sabe que as fontes preferenciais de informação devem ser recursos disponíveis na Internet. Sabe também que, no âmbito do tema escolhido, há material suficiente (e adequado para a clientela) no espaço Web. Chegou a hora de peneirar esses recursos para ficar apenas com aquelas referências que você acha que vai utilizar em sua WQ. Talvez seja conveniente resolver se será necessário utilizar recursos offline. Para tanto, você deve:
1. Examinar os endereços Web já selecionados.
2. Verificar se há mais endereços que valha a pena considerar.
3. Peneirar tudo e ficar apenas com aquilo que realmente interessa.
4. Julgar conveniência ou necessidade de utilizar fontes não disponíveis na Internet (livros, revistas, folhetos, artigos, discos, vídeos etc.)
5. Estabelecer a lista de recursos (on e off line) que você acha adequada para a consecução da Tarefa.
Estruture processo e recursos
Agora é preciso elaborar o roteiro que irá ajudar seus alunos a obterem bons resultados na Tarefa. Lembre-se de que o Processo é uma espécie de receita, indicando passo a passo a direção que os alunos deverão seguir. Outra coisa: os recursos que você selecionou serão apresentados na medida que os alunos deles necessitarem. Não há, obviamente, uma única forma de estruturar Processo e Recursos, mas as indicações que seguem refletem modos de fazer de muitos produtores de WQ's. Na estruturação de Processo e Recursos, convém:
1. Especificar expectativas quanto ao trabalho em grupo.
Como regra, WebQuests são processos investigativos conduzidos por um grupo. O modo de trabalhar das equipes a serem constituídas dependerá da natureza da tarefa, de particularidades que você acha interessantes, de dinâmicas que você acha adequadas para sua WQ. Por isso é importante que você estabeleça com clareza como o grupo deve ser constituído, como a dinâmica deverá ocorrer etc.
2. Definir papéis dos componentes do grupo quando for o caso.
Na maioria das WebQuests, a Tarefa exige visões diferentes do problema. Geralmente isso é representado por papéis característicos cuja representação garante estudos baseados em diferentes olhares. É por essa razão que convém definir bem as características de cada papel ou personagens que você criar.
3. Estabelecer os passos a serem seguidos no estudo das fontes (Recursos) e na elaboração do produto ou produtos resultantes da Tarefa.

Escreva a introdução
Você já tem uma boa idéia do que os alunos irão fazer. Já estruturou uma sugestão de como fazer que, certamente, irá ajudar os aprendizes a elaborarem certos saberes. Chegou a hora de elaborar a Introdução. Nessa parte de sua WQ, você deve:
1. Escrever um texto dirigido à sua clientela.
Converse com seu público. Seja direto. Use linguagem clara e compreensível.
2. Motivar os clientes de sua WQ.
O texto de sua introdução deve funcionar como aqueles pequenos trechos que acompanham manchetes de jornais: diretos, instigantes, envolventes, motivantes.
3. Ser breve
Como regra geral, introduções são textos de um ou dois pequenos parágrafos. Muito raramente a Introdução poderá ser algo mais incorporado.
4. Evitar didatismo
Muita gente escreve introduções como se estas fossem a primeira parte de livros didáticos tradicionais. Entre outras coisas, dão explicações etimológicas, resumem o que vai ser apresentado, contam alguma história exemplar. Essa é uma prática centrada no assunto, não nos leitores. Fuja desse modo tradicional de escrever introduções.

Escreva a conclusão
À semelhança da Introdução, a Conclusão deve ser algo claro, breve e simples. Para concluir sua WQ convém seguir uma ou mais das seguintes direções:
1. Reafirmar aspectos de interesse registrados na Introdução.
2. Realçar a importância daquilo que os alunos aprenderam.
3. Apontar caminhos que podem ajudar os alunos a continuarem estudos e investigações sobre o tema.

Finalize a primeira versão
Sua WebQuest está praticamente pronta. Basta agora revisar texto, escolher uma ou outra imagem para embelezar a sua obra etc.
Se você é marinheiro de primeira viagem e não conta com auxílio de pessoas que entendem de editores Web e/ou HTML, use um dos gabaritos do Prof. Bernie para editar o trabalho. Clique em WebQuests Templates. Se você quiser utilizar o Gabarito mais simples em português, clique em Gabarito em Português.

Revise sua WebQuest
Antes de considerar pronto o seu trabalho, convém testá-lo de alguma forma. Você pode fazer isso com um pequeno grupo de alunos; ou pode pedir que dois ou três colegas seus avaliem sua obra. Se você escolher a última opção, utilize A Rubric for Evaluanting WebQuests. Se preferir a versão em português clique em Uma Rubrica Para Avaliar WebQuests. Imprima o material e entregue-o a seus avaliadores. Depois que eles preencherem a folha de avaliação, faça os devidos acertos no seu material.

Utilize outros materiais
Elaboramos aqui um roteiro para ajuda-lo a produzir sua WebQuest. Nossa sugestão não é a primeira na praça. Há muitos outros materiais que você pode utilizar como ferramenta. Segue aqui uma lista de roteiros, dicas e explicações existentes no espaço WEB.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

e-mail


"O e-mail é uma das principais ferramentas da internet.


E-mail, email ou correio eletrônico, é um sistema de comunicação baseado no envio e recebimento de mensagens eletrônicas através de computadores pela Internet. Atualmente, com o uso cada vez maior de programas de mensagens instantâneas, como o Windows Live Messenger, por exemplo, o uso do e-mail vem diminuindo gradativamente, entretanto, ainda é um meio de comunicação de grande popularidade, principalmente no ambiente empresarial.


O correio eletrônico é mais antigo que a própria internet. Aliás, o mesmo foi um dos principais motivos para a criação da grande rede dos computadores. Acredita-se que os primeiros sistemas de e-mail desenvolvidos foram o Q32 da SDC (System Development Corporation) e o CTSS do MIT (Massachusetts Institute of Technology).


Os e-mails são enviados e recebidos por meio de um sistema de correio eletrônico, o qual utiliza um protocolo de internet para permitir o encaminhamento dos dados. Basicamente, existem dois tipos de e-mails: o Pop3 e o Webmail.


O Pop3 (Post Office Protocol) permite que as mensagens sejam descarregadas em programas de correio eletrônico (mailers), dando ao usuário a vantagem de trabalhar de forma offline com essas mensagens. Já no caso do Webmail, tudo é feito através dos navegadores (browsers), ou seja, de forma online. A principal vantagem do uso do webmail é o fato de o mesmo não requerer a instalação nem a configuração de nenhum software.


Os maiores problemas relativos ao uso do correio eletrônico são as mensagens com conteúdo malicioso, vírus e spywares, e o envio de mensagens não solicitadas (SPAM). "

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