" Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. O instante mágico é o momento em que um 'sim' ou um 'não' pode mudar toda a nossa existência." Paulo Coelho
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Artigos: Consciência Negra
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Clique e aprenda:1. Movimento Negro
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2. Negros no Brasil
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3. Negros noutros países
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4. Negros em ascenção derrubam o preconceito no mundo
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5. Mundo Negro
Consciência Negra
Os textos abaixo focalizam as diferentes formas de discriminação e preconceito. Parte do material apresenta dados históricos, que explicam a origem das divergências entre povos e raças no Brasil e relatam o processo de escravidão, da colonização até a abolição. Focalizam, também, experiências educacionais sobre o tema e atividades desenvolvidas por professores em sala de aula.
1. África negra (colonização, escravidão e independência)
Conta a história do tráfico de escravos, da colonização e da luta pela abolição da escravatura. Tem também informações de países, líderes e movimentos africanos.
http://www.terra.com.br/voltaire/mundo/africa4.htm
2. Campanha abolicionista
Informações sobre os interesses e os fatos que resultaram na abolição dos escravos.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/brasil/2004/11/16/001.htm
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Contém a biografia do líder negro Zumbi, a história dos primeiros quilombos, do tráfico negreiro e da abolição da escravatura.
http://www.zbi.vilabol.uol.com.br/
4. Portal Palmares
A Fundação Cultural Palmares é uma entidade pública vinculada ao Ministério da Cultura, que busca a preservação da cultura afro-brasileira. No site há publicações, legislação, indicação para outros sites e informações de projetos.
http://www.palmares.gov.br/
Dia da Consciêcia Negra
Apresenta exemplos de discriminação racial no cotidiano escolar e também as ações do Ministério da Educação para combatê-la.
http://www.fundaj.gov.br/tpd/147.html
7. Diversidade cultural e fracasso escolar
Texto que introduz uma reflexão sobre as diferenças culturais, a discriminação e o fracasso escolar.
http://www.mulheresnegras.org/azoilda.html
8. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferentes presenças na escola
Este artigo coloca em debate as diferenças encontradas na escola, já que é um espaço socio-cultural onde há culturas diversas.
http://www.mulheresnegras.org/nilma.html
9. O racismo na sociedade brasileira
Apresenta textos sobre discriminação racial e a forma de inserção do negro no mercado de trabalho e na sociedade como um todo.
http://www.geocities.com/CollegePark/Lab/9844/racismo.htm?200630
Trata da revolta ocorrida em Salvador na Bahia em 1835. Negros muçulmanos que liam e escreviam no idioma árabe, se insurgiram contra a escravidão e a imposição da religião católica.
http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/a-revolta-dos-males.pdf
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Nossa Senhora Aparecida
Desde o descobrimento do Brasil, cultiva-se na América Latina e, sobretudo, em nossa pátria, terna devoção a Nossa Senhora, devoção trazida pelos colonizadores e missionários de Portugal à terra de Santa Maria.
Contudo, Nossa Senhora quis estabelecer, com sinais inconfundíveis, um centro de devoção que fosse um trono de graça. Surgiu então o Santuário de Nossa Senhora Aparecida.
Em 1717, três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores nas margens do rio Paraíba do município de Guaratinguetá, cansados e desanimados por não terem apanhado peixe algum, depois de várias horas de trabalho, já estavam rumando de volta, quando, lançando mais uma vez a rede, retiraram das águas o corpo de uma imagem sem cabeça e, num segundo arremesso, encontraram também a cabeça da imagem de terra cozida. Impressionados pelo evento, experimentaram mais um lance da rede; e naquele momento foi tão abundante a pescaria que encheram as canoas.
A pesca, quase milagrosa, despertou neles grande curiosidade em relação à imagem que limparam com muito cuidado e verificaram que se tratava duma imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura. Colocaram-na no oratório de sua pobre morada e diante dela começaram a fazer suas orações diárias. Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos sinais que tinha escolhido esta imagem para distribuir favores especiais a seus devotos.
A devoção e a afluência do povo crescia todos os dias e por isso impunha-se a construção duma capela em lugar apropriado a fim de facilitar a devoção dos fiéis. Estava aí o morro dos coqueiros, o mais vistoso de todos os altos que margeiam o Paraíba. Em cima deste morro foi construída a primeira capela em 1745 e foi celebrada a primeira missa. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, já então chamada pelo carinhoso nome de Aparecida, estava em seu lugar definitivo, dando origem à cidade do mesmo nome.
Com o crescer contínuo das romarias, somando vários milhões os romeiros de cada ano, notou-se que o santuário se tornara demasiadamente pequeno. Desde o ano de 1950 pensou-se na construção de um novo e mais majestoso templo mariano. A ciclópica construção com suas dependências durou mais de vinte e cinco anos e, finalmente, foi solenemente consagrada na histórica visita do Papa João Paulo II ao Brasil, no dia 4 de julho de 1980. A presença do Papa Mariano, suas maravilhosas exortações, ficaram como um marco indelével na história da devoção a Nossa Senhora Aparecida.
Fonte:
http://contoselendas.blogspot.com/2004/10/nossa-senhora-aparecida.html
domingo, 6 de setembro de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Poesias
"O universo da poesia é muito rico e encantador e o professor é o mediador e o iniciador do aluno neste mundo maravilhoso da leitura. Esse trabalho com leitura deve ser lúdico, prazeroso e bastante agradável"
>>> Se você gosta de LER tanto quanto eu, clique nos links abaixo e lerá belas POESIAS...
01. O cão sem plumas — João Cabral de Melo Neto
02. Jeremias Sem–Chorar — Cassiano Ricardo
03. As flores do mal — Charles Baudelaire
04. Poesia vestida de azul — Carlos Pena Filho
05. Em séculos de sombra — Cecília Meireles
06. A colina — Edgar Lee Masters
07. Como a noite descesse... — Emílio Moura
08. Mais real que a realidade — Alphonsus de Guimaraens Filho
09. O Carnaval de Bandeira — Manuel Bandeira
10. O que pintar eu assino — Paulo Leminski
11. O negro fala sobre rios — Langston Hughes
12. A rosa de Hiroxima — Vinicius de Moraes
13. Feminino, singular — Myriam Fraga
14. Lembranças do interior — Mauro Mota
15. Álbum de família — Jorge de Lima
16. Um poeta de paixões — Casimiro de Brito
17. Um mestre do haikai — Guilherme de Almeida
18. O poeta da memória — Ruy Espinheira Filho
19. Ruminações urbanas — Donizete Galvão
20. Recordações de Tramataia — Joaquim Cardozo
21. Carta ao senhor da guerra — Renata Pallottini
22. Os outros Pessoas — Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos
23. Paisagens com palavras — Ieda Estergilda de Abreu
24. Sinfonia em versos — Paul Verlaine
25. Um cais chamado saudade — Sônia Régis
26. A valsa sem memória — Antonio Brasileiro
27. O apocalipse do Aleijadinho — Bueno de Rivera
28. Um poeta popular — Jacques Prévert
29. Palavra carece de pátria — Iacyr Anderson Freitas
30. Sem efeitos especiais — William Carlos Williams
31. Paisagens do deserto — Tarso de Melo
32. Para que serve o pássaro? — Orides Fontela
33. A explicação do poema — Haroldo de Campos
34. Poema do falso amor — Dante Milano
35. O pensamento a galope — Roberval Pereyr
36. Uma pedra de sal no oceano — Henriqueta Lisboa
37. A sintaxe do ferro — Ricardo Rizzo
38. Moderno, com 400 anos — Luís Vaz de Camões
39. Uma cadela no carnaval — Elizabeth Bishop
40. Estilhaços de poesia — Vera Lúcia de Oliveira
41. Instantâneos da metrópole — Paulo Ferraz
42. Um rio que corre na alma — Erorci Santana
43. A cicatriz e a serpente — Ruy Proença
44. Versos escritos com bisturi — Marianne Moore
45. As coisas que nos cercam — Paulo Henriques Britto
46. Retratos sem retoque — Fabio Weintraub
47. Por causa de Jandira — Murilo Mendes
48. Com o vento nos cabelos — Affonso Manta
49. Escrito em 2045 — Carpinejar
50. A chama viva do flamenco — Rainer Maria Rilke
51. A dança das garças — Maria Lúcia Martins
52. O último dia do ano — Carlos Drummond de Andrade
53. À flor da pele — João Camilo
54. A fome do primeiro grito — Hilda Hilst
55. O homem do violão azul — Wallace Stevens
56. Tiroteio de silêncios — Carlito Azevedo
57. Pitangas no travesseiro — Betty Vidigal
58. Acima de qualquer suspeita — José Paulo Paes
59. Às cinco horas da tarde — Federico García Lorca
60. À borda dos incêndios — Salgado Maranhão
61. Administrador do inútil — Manoel de Barros
62. O amolador de tesouras — Fred Souza Castro
63. No território do cotidiano — Adélia Prado
64. À espera dos bárbaros — Konstantinos Kaváfis
65. "Eu é um outro" — Sá de Miranda
66. Poesia pós–tudo — Augusto de Campos
67. A Bela de Amherst — Emily Dickinson
68. Água, terra, fogo e ar — Fernando Paixão
69. Versos em surdina — Ribeiro Couto
70. Eu não sou eu nem o outro — Mário de Sá–Carneiro
71. Tigre! Tigre! — William Blake
72. À beira da vida — Dalila Teles Veras
73. Baú de espantos — Mario Quintana
74. O solitário de Mariana — Alphonsus de Guimaraens
75. A poesia da práxis — Mário Chamie
76. Mulher e pássaros — Dora Ferreira da Silva
77. Enquanto o dia não chega — Nuno Júdice
78. Lira paulistana — Mário de Andrade
79. A sereia que leu Marx e Freud — Sosígenes Costa
80. As cismas do destino — Augusto dos Anjos
81. O olho de um pequeno deus — Sylvia Plath
82. No vôo cortante da tarde — H. Dobal
83. Um gosto de óleo diesel — Rosana Piccolo
84. Sentimento ocidental — Cesário Verde
85. Passos e acenos — Florisvaldo Mattos
86. Por trás da cortina — Sergio Cohn
87. Hay un tigre en la casa — Eduardo Lizalde
88. Do outro lado do mar — Sophia de Mello Breyner Andresen
89. No subsolo do discurso — Antonio Carlos Secchin
90. Não percas o ser humano — Nauro Machado
91. O selvagem Rimbaud — Arthur Rimbaud
92. Penso, logo minto — Reynaldo Damazio
93. No formigueiro das letras — Ana Cecília de Sousa Bastos
94. Na fumaça de um charuto — Álvares de Azevedo
95. Um clássico pós–moderno — Alexei Bueno
96. Texto com e sem palavras — Décio Pignatari
97. Sintonia de cristais — Maria Esther Maciel
98. Barras de ferro — Carl Sandburg
99. Poema de cem faces — Cem Poetas
100. Na janela da memória — Chantal Castelli
101. Vibrações de tempo — Paulo Mendes Campos
102. Papoulas de arame — Francisco Carvalho
103. O outro nome da chuva — Danilo Monteiro
104. Memória da guerra — Izacyl Guimarães Ferreira
105. Leão rasgando seda — André Luiz Pinto
106. Explosão de argila — Prisca Agustoni
107. O salário mínimo da poesia — Dylan Thomas
108. Máquina zero — Ricardo Aleixo
109. Uma roça de estrelas — José Inácio Vieira de Melo
110. Sobre a hora indesejada — Pedro Nava
111. Sede de voar — Maria da Conceição Paranhos
112. Um poeta da realidade — Czeslaw Milosz
113. Lavoura azul — José Chagas
114. Blues à moda mineira — Edimilson de Almeida Pereira
115. O homem de La Mancha — Carlos Drummond e Jorge Luis Borges
116. Coisas imediatas — Heitor Ferraz Mello
117. Suor e alfazema — Ilka Brunhilde Laurito
118. Pedras na beira do rio — João de Moraes Filho
119. Sonetos de amor — Elizabeth Barrett Browning
120. Uma canção distante — Soares Feitosa
121. Tabuada de menos — Fernando Fábio Fiorese Furtado
122. Voando com o pássaro — Ana Cristina Cesar
123. Beleza e verdade — John Keats
124. Acrílico sobre papel — Almandrade
125. Fotografias com palavras — Luiz Roberto Guedes
126. O eterno passageiro — Ronaldo Costa Fernandes
127. Concerto para violino — Maria José Giglio
128. A vida imediata — Paul Éluard
129. O poema nasce nu — Júlio Polidoro
130. Pássaro na treva — Tasso da Silveira
131. Um poeta verde — Ascânio Lopes
132. Linguagem e vertigem — Ferreira Gullar
133. O caracol e a linha — Ésio Macedo Ribeiro
134. O fazedor — Jorge Luis Borges
135. O homem e sua hora — Mário Faustino
136. Devastações e esperanças — Carlos Nejar
137. Rumo à cidade santa — William Butler Yeats
138. Quase uma arte — Paula Glenadel
139. Sob o vôo das gaivotas — Lêdo Ivo
140. Talento rebelde — Vladímir Maiakóvski
141. Na cidade e no tempo — Moacyr Félix
142. Em poucas palavras — Virna Teixeira
143. Bêbado de universo — Giuseppe Ungaretti
144. Entre espuma e areia — Washington Queiroz
145. Pessoa, 70 anos depois — Fernando Pessoa
146. Veleiros brancos — Ledusha B. A. Spinardi
147. Nas ruas da cidade — René Char
148. Um sertanejo universal — João Guimarães Rosa
149. A terra desolada — T.S. Eliot
150. Assinatura do sol — Rodrigo Petronio
151. Sal nas feridas — Helena Ortiz
152. Fragmentos do cotidiano — André Dick
153. Um lance de dados — Stéphane Mallarmé
154. A cidade engatilhada — Armando Freitas Filho
155. Nas terras do sem fim — Cyro de Mattos
156. Onde dor é saudade — Lucian Blaga
157. Banquete de asas — Antônio Mariano
158. Brincando com navalhas — Déborah de Paula Souza
159. Crepúsculo sertanejo — Castro Alves
160. Partitura de ossos — Delmo Montenegro
161. Órfão do silêncio — Charles Simic
162. No diesel do passado — Plínio de Aguiar
163. Lua no asfalto molhado — Silvana Guimarães
164. Essa cidade, gota de sombra — Herberto Helder
165. Exercício de telegrafia — Salete Aguiar
166. Cana caiana — Ascenso Ferreira
167. Espelhos e enigmas — Ronaldo Monte
168. Vênus em Escorpião — Luíza Mendes Furia
169. O amor no papel — William Shakespeare
170. Geometria de Ícaro — Solange Firmino
171. O antimenestrel — Oswald de Andrade
172. Quando se afiam as facas — Eunice Arruda
173. Funcionário da poesia — António Ramos Rosa
174. Canções do exílio — Gonçalves Dias
175. Silêncio partido em dois — Cristina Garcia Lopes
176. Uma xícara no infinito — Amadeu Baptista
177. Sem margem de manobra — Claudia Roquette-Pinto
178. Metade da vida — Friedrich Hölderlin
179. A noite é verde — Trazíbulo Casas
180. O tigre revisitado — Joaquim Branco
181. Por favor, um blues — Silvia Chueire
182. Suor suspenso no óleo — Fabiano Calixto
183. Folhas de relva — Walt Whitman
184. Mundos oscilantes — Adalgisa Nery
185. Recusa ao devaneio — Júlio Castañon Guimarães
186. Geografia do deserto — Micheliny Verunschk
187. Novembro dos vivos — Alessio Brandolini
188. O cavalo amarelo — Alexandre Bonafim
189. Trigo e papoilas — Nuno Garcia Lopes
190. Elegias da memória — Gilberto Nable
191. Amoras bravas — Eugénio de Andrade
192. Nel mezzo del cammin — Dante Alighieri
193. O retorno de Saturno — Iracema Macedo
194. Esse vestido, esse segredo — Carlos Drummond de Andrade
195. Meditação sob os lajedos — Alberto da Cunha Melo
196. Quase silêncio — Ricardo Lima
197. Cheiro de terra molhada — Márcia Maia
198. Na praia da palavra — Eduardo Sterzi
199. O fazendeiro do mar — Cacaso
200. O olho do poeta obsceno — Lawrence Ferlinghetti
201. Arqueologia do olhar — Alexandre Marino
202. Trajetória de antes — Mariana Ianelli
203. O mundo indecidível — Vítor Oliveira Jorge
204. O silêncio dos deuses — Andityas Soares de Moura
205. A meninice nas mãos — Alberto da Costa e Silva
206. Por quem os sinos dobram — John Donne
207. O vôo da voz — Sônia Barros
208. As formas do barro — Aleilton Fonseca
209. O peixe e a espinha — Afonso Henriques Neto
210. Meditações na corda lírica — Ivan Junqueira
211. Onde estão as neves de outrora? — François Villon
212. Retrato visto de longe — Francisco Carvalho
213. Carne dos meus pensamentos — Neide Archanjo
214. Vou-me embora pra Braxília — Nicolas Behr
215. Contemplando a chuva — Juan Gelman
216. Serengas, lambedeiras e naifas — João Filho
217. No meio da rua deserta — Ana Rüsche
218. Minotauros no divã — Regis Gonçalves
219. História das demolições — Fabrício Corsaletti
220. Um sol entre as veias — Nicolás Guillén
221. Amor e beterrabas — Vitória Lima
222. O poeta do desterro — Cruz e Sousa
223. Naufrágios súbitos — Álvaro Alves de Faria
224. Uma valsa e dois ciúmes — Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu
225. Plural de nuvens — Gilberto Mendonça Teles
226. A última réstia da lua — Raiça Bomfim
227. Evidências pedestres — Paulo Ferraz
228. Pão e água-de-colônia — Adília Lopes
229. De Glasgow a Saturno — Edwin Morgan
230. A sedução da imagem — Carla Andrade
231. Trigal com corvos — W.J. Solha
232. Olho de boi na paisagem — Júlio Machado
233. Noites, pássaros e gaiolas — Alejandra Pizarnik
234. Entre o silêncio e a meditação — Moacir Amâncio
235. Pássaros convulsos — Vera Lúcia de Oliveira
236. Os homens obsoletos — Donizete Galvão
237. Lady Lazarus — Sylvia Plath
238. O taquígrafo da mente — Allen Ginsberg
239. Profundamente — Manuel Bandeira
240. Para isso fomos feitos — Vinicius de Moraes
241. Farol na névoa — Dante Milano
242. No silêncio das águas — Maiara Gouveia
243. Banquete de rebeldia — Decio Bar
244. O galo branco — Augusto Frederico Schmidt
245. Em tempo de luas magras — Cida Pedrosa
246. O falcão e a nuvem — Eugenio Montale
247. O gênio do Cosme Velho — Machado de Assis
248. Palavras soltas; talvez dor — Jorge Wanderley
249. Gleba de ausentes — H. Dobal
250. "Tenho mais almas que uma" — Fernando Pessoa
251. Goteira da memória — Lenilde Freitas
252. O verso sem plumas — Maria Thereza Noronha
253. Disse o corvo: "Nunca mais" — Edgar Allan Poe
254. Todas as cidades do mundo — Izacyl Guimarães Ferreira
255. Poemas de circunstância — Manuel Bandeira e Carlos Drummond
256. Só a noite é que amanhece — Alphonsus de Guimaraens Filho
57. Palavras de sal — Angélica Torres Lima
258. Cidade, por que me persegues? — José Paulo Paes
259. Cheiro de terra molhada — Mariana Botelho
260. Canções de Cecília — Cecília Meireles
261. Poemas diante do espelho — Sete poetas
262. Sob o signo do blues — Amélia Alves
263. O azeite do desengano — Ronaldo Costa Fernandes
264. Elegias do País das Gerais — Dantas Mota
265. 3,141592653589793238... — Wislawa Szymborska
266. Uma estrela trêmula — Max Martins
267. Hora de brincar — Poesia para crianças
domingo, 26 de julho de 2009
Aprender Brincando
7- Concurso de nariz
8- O cego e as Palmas
10- Quem atirou?
11- Campeão pelo tato
15- Vozes dos animais
25- Calçar a cadeira
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Henry Wallon
Diferentemente dos métodos tradicionais (que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula), a proposta walloniana põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo. Elementos como afetividade, emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas. Numa sala de leitura, por exemplo, a criança pode ficar sentada, deitada ou fazendo coreografias da história contada pelo professor. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio.
Wallon considerava que entre a psicologia e a pedagogia, deveria haver uma relação de contribuição recíproca. A pedagogia oferecia campo de observação à psicologia e a psicologia ao construir conhecimentos sobre o processo de desenvolvimento infantil, oferecia um importante instrumento para o aprimoramento da prática pedagógica.
Wallon propõe o estudo integrado do desenvolvimento, ou seja, que este abarque os vários funcionais nos quais se distribui a atividade infantil ( afetividade, motricidade, inteligência ). Podemos definir o projeto teórico de Wallon como a elaboração de uma psicogênese da pessoa completa.
Segundo Wallon, para a compreensão do desenvolvimento infantil, não bastam os dados fornecidos pela psicologia genética, é preciso recorrer a dados provenientes de outros campos de conhecimento. Neurologia, psicopatologia, antropologia e a psicologia infantil, foram os campos de comparação privilegiados por Wallon.
Em suas idéias pedagógicas. Wallon propõe que a escola reflita acerca de suas dimensões sócio-políticas e aproprie-se de seu papel no movimento de transformações da sociedade. Propõe uma escola engajada, inserida na sociedade e na cultura, e, ao mesmo tempo, uma escola comprometida com o desenvolvimento dos indivíduos, numa prática que integre a dimensão social e a individual."
domingo, 5 de julho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Uso dos porquês
Por que
Em frases afirmativas, desde que no seu emprego esteja subtendida a idéia de motivo, causa, razão, pelo qual, para que.
Quando uma locução introduz uma explicação, um motivo.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Entradas e Bandeiras (4ª Parte)
Entradas e bandeiras foram os nomes dados às expedições dos colonizadores que resultaram na posse e conquista definitiva do Brasil. As entradas, em geral de cunho oficial, antecederam as bandeiras, de iniciativa de particulares. Tanto naquelas quanto nestas, era evidente a preocupação do europeu em escravizar o índio, e não foi pequeno o morticínio nas verdadeiras caçadas humanas que então ocorreram, como observa o historiador João Ribeiro.
Os documentos dos séculos XVI e XVII chamam os bandeirantes de armador. A palavra bandeira só aparece nos documentos do século XVIII. Para designar toda e qualquer espécie de expedição era comum empregar-se: entrada, jornada, viagem, companhia, descobrimento e, mais raramente, frota. Bandeira é nome paulista e, por isso mesmo, bandeirante tornou-se sinônimo do homem paulista, adquirindo uma conotação heróica, ao juntar no mesmo vocábulo o arrojo e a tenacidade com que se empenharam na conquista do território, na descoberta do ouro e no povoamento de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
Quando os portugueses venceram o obstáculo da serra do Mar, em 1554, São Paulo de Piratininga tornou-se o ponto de irradiação dos caminhos de penetração, ao longo dos rios Tietê e Paraíba, tanto para oeste como para o norte. As primeiras bandeiras foram organizadas pelo governador-geral da capitania de São Vicente, D. Francisco de Sousa, e distinguem-se das entradas, não só por seu cunho oficial mas, principalmente, por suas finalidades, mais pacíficas do que guerreiras.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Entradas e Bandeiras (3ª Parte)
terça-feira, 9 de junho de 2009
Entradas e Bandeiras (2ª Parte)
Todavia, apesar do objetivo não muito elevado de sua missão, que foi bastante combatido pelos jesuítas, prestaram grande serviço ao Brasil, pois dilataram-lhe as fronteiras, conquistando terras que pertenciam à Espanha, como Goiás, Mato Grosso, grande parte de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Entravam pelas selvas em geral seguindo o curso dos rios ou as trilhas dos índios: daí o nome «entradas». A denominação «bandeiras» ê aplicada à entrada empreendida pelos desbravadores saídos de São Paulo, os que mais se dedicaram a essas expedições. Diz-se que o nome vem do fato de os desbravadores levarem uma bandeira à frente do grupo; outros crêem ser devido ao hábito dos paulistas de provocarem guerras entre os indígenas com o fito de enfraquecê-los, para mais facilmente conseguirem escravizá-los, o que eles próprios classificava como «levantar bandeira».
Vestiam-se com camisa e calça de algodão, chapéu de abas largas; alguns usavam botas de cano alto e outros, a exemplo dos índios, iam descalços, apenas envolvendo as pernas em perneiras de couro. Protegiam o peito de possíveis flechadas com uma espécie de gibão de couro, acolchoado com algodão.
As bandeiras atravessaram o Brasil em todos os sentidos, chegando, como a de António Raposo Tavares, até o Amazonas, tendo partido de São Paulo. As mais importantes foram as de Fernão Dias Pais e seu genro Borba Gato, que exploraram a região de Minas Gerais, fundando inúmeros povoados, bem como a de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, que encontrou ouro perto de Goiás.
Segundo a tradição, para conseguir dos Índios a revelação do exato local onde se achava o ouro cobiçado, Bueno usou de um estratagema: ateou fogo a um pouco de álcool que transportava em um recipiente, ameaçando-os de fazer o mesmo com os rios e fontes, caso se negassem a revelar o que lhes pedia.
Os indígenas atenderam-no, atemorizados, e apelidaram-no de Anhanguera, que significa em tupi «diabo velho» ou «espírito mau».