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sábado, 14 de março de 2009

Imigrantes (2ª Parte)

Os Ingleses começaram acentuar sua influência e sua cultura no Brasil por volta de 1835 e a 1912. Entre tantas inovações que trouxeram ao nosso país a princípio foram responsáveis por inserir a moda do terno branco, o chá, a cerveja o whisky o bife com batas, o pijama de dormir, o escotismo e o futebol.
Sem contar as inúmeras palavras inglesas incorporadas à nossa língua, que se aglutinou em todos os seus setores, ganhando verbos como chutar, driblar, boicotar, boxear, esbofetear, liderar. São ingleses o craque, o turfe, o iate, o esnobe, o rum, o cheque, o alô, o pudim, o revólver, o urra.
A presença dos ingleses em todos os setores econômicos chegou a provocar, nos fins do século passado, uma certa antipatia entre os brasileiros, que de certa forma os enxergavam como "colonialistas". É dessa época uma antiga trovinha de autor anônimo, cantada pelos moleques enquanto corriam atrás dos "misters":
De qualquer forma, a influência inglesa no progresso industrial brasileiro pode ser medida pelas suas iniciativas nesse campo. No Brasil, as primeiras fundições modernas, o primeiro cabo submarino, as primeiras estradas de ferro, os primeiros telégrafos, as primeiras moendas de engenho moderno de açúcar, a primeira iluminação a gás, os primeiros barcos a vapor, as primeiras redes de esgoto foram, quase todas, obras dos ingleses.
A influência dos ingleses voltou-se principalmente para o campo dos serviços públicos - energia elétrica, transportes coletivos e ferrovias. Para se ter uma noção da importância dos ingleses na economia da Cidade, basta lembrar que, durante esse período, aqui foram instaladas agências de três bancos ingleses: o London and Brazilian Bank, o British Bank of South America e o London and River Plate Bank.
A influência dos ingleses voltou-se também:
Na alimentação:
Hot dog, hamburguer, ketchup, Coca-Cola e lanchonetes como Burguer King e Mc Donald's.
No vestuario:
Tennis, Jens, Calça legging. Marcas como All Star, Nike
No esporte:
Basketball, handball, football (origem inglesa)
Sobre a Inglaterra
Inglaterra é uma das nações constituintes do Reino Unido. Historicamente dominante, ocupa a metade sul da ilha da Grã-Bretanha, à exceção de uma área a oeste, correspondente ao País de Gales. Limita a Norte com a Escócia, a Leste com o Mar do Norte, a Sul com o Canal da Mancha e a Oeste com o Oceano Atlântico, País de Gales e Mar da Irlanda. Área: 130 439 km². População: 49 milhões de habitantes.
História da Inglaterra
Desde a Antigüidade a ilha da Grã-Bretanha é ocupada por humanos, entre eles os que construíram os monumentos de Stonehenge. A Inglaterra formou-se pela aglutinação gradual dos reinos anglos, saxões e jutos durante os séculos VII, VIII e IX.
A certa altura da história o Império Romano dominou essa ilha até a muralha de Adriano, essa dominação foi encerrada com o enfraquecimento do Império. Este se retirou deixando a interdependência para fugir dos ataques bárbaros, pelo fato de tribos germânicas estarem invadindo a Britânia. Essas tribos eram provenientes da atual Alemanha e trouxeram sua língua e seus costumes que misturados com os Britânicos deram origem a Inglaterra. Destacaram-se os Anglos, que deram nome ao país England (Eng de Anglo e land de terra), ou seja, terra dos Anglos.
Egbert de Wessex, rei do Wessex (m. 839) é em geral considerado o primeiro rei de toda a Inglaterra, se bem que o seu título oficial fosse Bretwalda (literalmente "Sobresenhor da Bretanha"), e fosse tecnicamente um "primeiro entre iguais" com os outros líderes ingleses. O título de "Rei de Inglaterra" surgiu duas gerações mais tarde com Alfredo, o Grande (governou entre 871 e 899).
Nas escolas inglesas, a história do país tende a começar com a área geográfica que viria um dia a se transformar na Inglaterra, e por isso refere-se inicialmente a Júlio César e a expedições romanas posteriores. Estes estudos da história do lugar propriamente dito, antes de ter adquirido o nome "Inglaterra", ajudam-nos a compreender o desenvolvimento posterior da Inglaterra enquanto nação.
Culinária
Rosbife: Rosbife é um corte de carne bovina (contrafilé ou lagarto) assado no forno, para posteriormente ser fatiado e usado em diferentes pratos da culinária. O Roast Beef na Europa, particularmente na Inglaterra, está associado ao prato principal do domingo. Na França é chamado de les rosbifs. Na Austrália o rosbife é o prato tradicional servido no jantar de domingo. No Brasil, também é encontrado na forma de embutido de carne bovina, normalmente é a carne usada na receita do beirute (sanduíche).
Porridge: Porridge é uma papa de flocos de aveia cozidos em água, servida com leite frio ou natas e que pode ser acompanhada com doces de fruta.Normalmente não vem temperada, pelo é aconselhado deitar um pouco de sal, misturar e depois juntar açúcar a gosto. Faz parte do tradicional pequeno-almoço (café-da-manhã) inglês e escocês.
Cravo (música)
Para a Inglaterra, o cravo teve relevância durante a Renascença para o grande grupo de compositores importantes que escreveram para ele, mas, aparentemente, muitos dos instrumentos, na época, eram importados da Itália. Os cravos construídos na Inglaterra só ganharam notoriedade no século XVIII, com o trabalho de dois fabricantes emigrantes, Jacob Kirckman (da Alsácia) e Burkat Shudi (da Suíça). Os cravos destes fabricantes, construídos para uma elite social próspera e em expansão, eram notáveis por seu tom poderoso e exótico devido às caixas de madeira compensada. O som dos cravos Kirckman e Shudi impressionaram muitos ouvintes, mas o sentimento de que eles afetavam negativamente a música, fez com que muito poucos instrumentos tenham sido fabricados segundo o seu modelo. A firma Shudi passou para o genro de Shudi, John Broadwood, que o adaptou para a fabricação de pianos e se tornou uma força criadora no desenvolvimento daquele instrumento.

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