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sábado, 15 de dezembro de 2007

Escola do Futuro: Um Caminho a Seguir...




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Mesmo sabendo, que o problema da educação no Brasil é prioritariamente político e social, que por trás disto, está o desafio da democratização da educação e do acesso à qualidade de vida de todas as crianças, nós continuamos tentando formar nossos alunos como se ainda estivéssemos no século passado. Ensinando fatos e cobrando sua memorização, esquecendo o papel da escola: o de aprender a aprender. Continuamos enfrentando um dilema cada vez mais difícil, o de escolher e/ou estar preparado para escolher um caminho. O caminho de buscar alternativas modernas ou um ensino tradicional, disciplinador? O que pode ser feito em prol de nossos alunos? Diante destes embates, objetivamos não apenas mostrar argumentos em defesa da Escola do Futuro, mas sim, levantar mais questões para uma possível “mudança” na prática pedagógica de todos nós, educadores.

Podemos seguir o caminho de utilizar procedimentos temporários da educação para o presente, que leva o sujeito a conformar-se com as normas, devido às manipulações feitas pelos adultos, como o poder da autoridade, o uso de recompensas e de punições (de que adianta a disciplina através de alguma forma de coação, se chegará um momento onde nossas recompensas não terão mais valor algum, para aqueles que fomos encarregados de tentar disciplinar?). Existem muitas escolas no Brasil, que ao mesmo tempo em que se discursa sobre a autonomia e respeito, ensina-se na prática que o certo é obedecer, não questionar, submeter-se. (às essas escolas cabe um momento de reflexão...)

Ou seguiremos o caminho de conhecer bem como nosso aluno desenvolve-se e aprende para que realmente o auxilie nesse processo, adequando o ambiente escolar de forma a respeitar essas características, visando à formação de pessoas autônomas, onde a apropriação das normas seja por meio da reflexão, discussão e ação, permitindo à criança perceber as conseqüências naturais decorrentes de suas atitudes, Ou seja, colocar a autonomia como objetivo da educação, implica na reformulação da atuação pedagógica do educador necessariamente.

A interdisciplinaridade, tão falada, mas tão pouco praticada, não apenas leva à formação mais completa do estudante e do cidadão, preparando-o para interagir com as informações esparsas e construir seu conhecimento, como também permite uma compreensão mais profunda das próprias questões especializadas.
A escola tem que construir um ambiente propício para que a criança experimente situações que a levem a construir seus valores morais, situações de respeito mútuo, de justiça, de cooperação, de tomada de decisões, de assumir responsabilidades, de reflexão, de resolução de problemas, para que, aos poucos, a respectiva criança vá autodisciplinando, regulando seu próprio comportamento, e não simplesmente obedecendo exteriormente. “A única coisa que realmente importa são os alunos. Os alunos são os construtores. E se eles constroem, eles o fazem movidos pelo impulso mais profundo da alma humana, que é o impulso para o prazer e para a alegria. Os saberes têm de estar a serviço da felicidade“. Ressalta Paulo Freire. Como exemplo pode citar: a Escola do Futuro. Escola essa que tem o seu Projeto Pedagógico da baseado no tripé cristianismo, bilingüismo e excelência. A seleção do corpo docente, do material didático, das atividades e programações tem como base os três aspectos acima citados, e ainda tem como princípio trabalhar com a Biodiversidade, Humanização, Ética, Desenvolvimento Sustentável e Tecnologia.

Na Escola do Futuro o papel professor, que vai além de apenas transmitir conhecimentos. Ele orienta e motiva os alunos. Fato que exige do docente uma boa dose de flexibilidade e abertura, pois para acompanhar estas mudanças, ele precisa fazer uma releitura dos procedimentos dia a dia e dos novos recursos, que serão dominados passo a passo, numa atitude predisposta para uma transformação positiva.

A Escola do Futuro é um laboratório interdisciplinar que investiga como as novas tecnologias de comunicação podem melhorar o aprendizado em todos os seus níveis. Lá o professor estimula a organização de projetos para que o estudante desenvolva habilidades. O objetivo é que ele identifique problemas, pesquise, tome decisões e se comunique com eficácia. A necessidade de uma educação ambiental que seja interligada com a comunidade da qual faz parte.

Queremos deixar claro que o desafio dos novos docentes é fazer com os estudantes ganhem autonomia para usar os recursos que estão lentamente vindo para as escolas, muitos especialistas em educação acreditam que o interesse pela escola se restabelecerá quando os professores deixarem de apenas transmitir conteúdos e orientarem os alunos para que descubram o conhecimento por si próprios. “Não precisamos mais de um professor que copia, que repete, que é um papagaio, porque a parabólica e o DVD já fazem isso” - diz Pedro Demo. Só com educadores assim preparados, é que os alunos participarão democraticamente da vida escolar de forma mais efetiva, em uma educação para ser gente. Para querer para si e para os outros, uma vida melhor e mais justa.
Esta é a dimensão do Aprender a Aprender. A escola tem que preparar seus alunos para esta realidade, eles terão que aprender a aprender, e aprender a fazê-lo com autonomia. A Escola Tradicional não desenvolve capacidade da autonomia, pois é uma capacidade temida pela cultura, pois adaptação é também inovação e inovação põe em risco os modos de ser e de viver em comunidade. (mas isso, já é um outro fator que “emperra” a educação no Brasil, não menos polêmico...)

Mediante as questões levantadas, sugerimos novamente uma reflexão sobre assunto aqui tratado.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O que pensa Jussara Hoffman?



"ENSINO:
Nota zero para as provas
A pesquisadora Jussara Hoffmann discorda do sistema tradicional de avaliação utilizado nas escolas e sugere outros caminhos...
Zezinho tirou seis na prova e precisa melhorar. A Marcinha tirou nove e foi muito bem. O Paulinho está de parabéns: tirou 10. Quem passou pelos bancos escolares conhece bem esse velho discurso que sempre é feito pelo professor quando vai divulgar o resultado das avaliações para seus alunos. As notas são dadas como numa classificação e cada aluno é julgado de acordo com o desempenho no teste. O tempo passou, o mundo se transformou e a escola, que sente as mudanças lentamente, não ficou diferente. Quando a matéria são as práticas avaliativas, a pesquisadora gaúcha, Jussara Hoffmann, dá nota zero para o atual modelo e propõe um jeito diferenciado de avaliar o processo de aprendizagem que se dá em sala.
Batizado de avaliação mediadora, os estudos da pesquisadora nem são tão novos assim Jussara já trabalha com essa perspectiva há 25 anos e foram reafirmados por ela, na última semana, durante uma palestra realizada para estudantes de Pedagogia da Universidade Norte do Paraná (Unopar). No mundo, eles são ainda mais antigos datam do início da década de 1970 , estão assentados nas teorias de intelectuais como Jean Piaget e L.S. Vigotski e têm por referência o papel do professor no processo avaliativo. ''Esse modelo pretende enfatizar a importância da intervenção da avaliação como uma intervenção pedagógica no acompanhamento do aluno. A avaliação classificatória (tradicional) tende muito mais a um julgamento do desempenho do estudante.
O professor ainda se sente muito no compromisso de, ao avaliar o aluno, responder para a sociedade, para escola, para os pais, para o próprio aluno e para ele próprio, se o aluno aprende ou não aprende'', observa Jussara. Arquivo Folha/14/03/2004
Dentro de um novo modelo, o papel do professor é ampliar as estratégias para apreensão do conteúdoJussara Hoffmann:‘‘É preciso investigar de que jeitos os alunos aprendem e que outras formas existiriam para ensiná-los’’
Já essa outra forma de avaliação preocupa-se não em descobrir se o aluno aprendeu ou não, pois essa é uma discussão encerrada uma vez que todos os alunos aprendem sempre e muitas coisas. A avaliação mediadora ultrapassa esse limite e investiga questões outras bem mais fundamentais para a educação: ''é preciso investigar de que jeitos os alunos aprendem, em que tempos aprendem, com que outras pessoas aprendem, que outras formas existiriam para ensiná-los''. ''Este é o mister, a função, do processo avaliativo na escola'', ensina a pesquisadora.
O papel do professor, nessa perspectiva, é o de promover novas estratégias, possibilidades e alternativas pedagógicas para ampliar as possibilidades de apreensão do conteúdo. As avaliações passam a ser usadas não para classificar em ordem decrescente os alunos mas a interpretação do conjunto de respostas dadas serve para o educador replanejar, interativamente, suas ações pedagógicas para possibitar que toda a classe evolua. ''Mediação é desafio, é diálogo de pensamento, é pensar como o aluno pensa e provocá-lo no sentido de desafios significativos'', aponta Jussara.
O caminho das pedras pressupõe analisar a avaliação sob três aspectos principais que são: análise epistemológica, ou seja, como se dá a aprendizagem de uma dada noção, em que medida o aluno está compreendendo tal noção e como fazer para facilitar a compreensão; análise didática que consiste em definir se as estratégias e recursos utilizados foram adequados à classe, à estrutura da escola e ao tempo disponível; análise relacional que se presta a apurar se o professor se relaciona bem com os alunos, se seus alunos também têm um bom relacionamento entre si e se todos estão bem adaptados à escola.
Mas por que essa orientação já não é regra nas escolas brasileiras?
Na avaliação da pesquisadora a avaliação mediadora não foi absorvida porque a educação é, por natureza, a mais conservadora entre todas as ciências. ''Ela traz essa cultura da tradição, do saber histórico e o professor ainda está muito preso à sabedoria, às suas certezas. A própria sociedade cobra isso dele'', assinala Jussara. Além disso, continua a educadora, a sociedade nutre uma ansiedade em relação às futuras gerações e vê na educação a saída para suas crises. E o resultado é que as famílias tendem a reproduzir e valorizar o modelo que tiveram. ''O pai tende a querer reproduzir em relação a seu filho a escola que teve. Ele vai querer que o filho seja o modelo do que foi. E com isso, a educação está sempre uns trinta anos defasada de toda e qualquer transformação'', conclui. "

Luciano Augusto - Reportagem Local - Folha de Londrina Unopar na Mídia

domingo, 2 de dezembro de 2007

10 Passos... Desenvolvimento Tecnológico...

10 Passos para um eficaz desenvolvimento tecnológico de uma equipe de professores ou de profissionais do ensino.
Por, Barbara Bray para a Fundação George Lucas – CA – EUA) – Dezembro 1999

Como formar de modo adequado uma equipe de profissionais de tecnologia e professores, tem sido um grande problema para as Instituições. Analise essa abordagem.


INTRODUÇÃO:
Como fazer para desenvolver um plano para o uso da tecnologia se os professores não sabem o que eles não sabem?
Um plano para desenvolver uma equipe e que envolva uma variedade de oportunidades de atualização profissional baseados em planos de aprendizagem individuais, é mais apropriado para ser aplicado a professores, apenas se eles tiverem convicção que vão levar o que aprenderam para as salas de aula. Elabore um plano onde todos os chefes de equipe contribuam com sugestões. Ao sentir que são ouvidos, eles se sentirão proprietários do plano e vão se empenhar em sua implementação. Será preciso levar em conta os diferentes modos de aprendizagem de adultos e estudantes. Adultos, baseados em suas experiências ou pontos de vista, já podem saber o que é e o que não adequado dependendo da situação que se apresente.
Qualquer uso de tecnologia será relevante no planejamento e desenvolvimento escolar.

MÃOS À OBRA:
A lista a seguir, inclui 10 estratégias para fazer o desenvolvimento profissional em sua escola expressivo ou mesmo específico, de modo a atender a todas as necessidades do seu quadro técnico e de alunos.
1.Determine um sub-comitê para desenvolvimento da equipe como parte do comitê tecnológico da escola, com representantes de todos os departamentos, coordenadores de turmas, administração, consultores externos, técnicos, pessoal do escritório e estudantes.
2.Apresente alguns exemplos de como a tecnologia pode ser usada na sala de aula. Peça sugestões ao seu pessoal. Utilize um formulário em aberto, para lhes perguntar sobre suas necessidades, problemas, medos, objetivos e sobre o que eles querem aprender, e sonhos e projetos para os seus alunos envolvendo tecnologia. Forme pequenos grupos onde eles vejam onde estão agora e onde vão estar no futuro. Registre os resultados em mapas demonstrativos, e disponibilize estes resultados para que todos possam usa-lo como referencia.
3.Use um instrumento de avaliação de necessidades que acompanhe o padrão do ensino tecnológico, e que possa identificar o nível de bem estar e postura ante a tecnologia, uso básico de tecnologia, e nível de integração. Utilize este instrumento para determinar o nível tecnológico que cada professor emprega. Eles devem escolher de três a cinco áreas onde gostariam de melhorar o desempenho até o fim do ano letivo. Como parte das necessidades de avaliação, você pode solicitar que os professores criem um histórico sobre suas experiências com o uso da tecnologia; em que ponto eles estão agora, onde vão querer estar, e o que eles precisam aprender para chegar lá. Muitas vezes os professores não sabem o que eles precisam aprender, assim, este passo precisa ser repetido por todo ano.
4.Elabore planos de aprendizagem individual (PAI), a partir das bases de dados compiladas cada membro da equipe. Por exemplo, se professores escrevem no seu histórico que se sentem confortáveis diante da tecnologia, mas desconfortáveis na elaboração de gráficos demonstrativos, diga-lhes para criar um projeto ou exemplo real, que possa ser usado em sua classe, como parte de uma oficina (Workshop) sobre a importância dos gráficos. O PAI, pode ser uma base de dados com exemplos de sugestões que indiquem todas as oportunidades de aprendizagem disponíveis. Cada professor pode acessar o banco de dados, adicionar material a ele, arquivar um estudo ou mesmo seu diário, e colocar qualquer outro projeto que queria compartilhar com os outros.
5.Identifique os líderes de suas áreas que possam fornecer conhecimento especializado. Ofereça gratificações por tempo de planejamento e qualquer treinamento que eles possam dar após o expediente. Forneça recursos, tais como, tecnologia para pesquisa e desenvolvimento de cursos que eles elaborem (Workshops). Tenha em mente que para cada hora de um Workshop, são necessárias mais de duas horas de planejamento. Não esqueça de oferecer cursos de atualização avançados para o crescimento profissional desse pessoal. Você pode mesmo identificar alguns estudantes ou parceiros comerciais para participar de sua equipe principal. Você poderá nunca ficar sabendo os tipos de especialistas disponíveis dentre seus funcionários, professores e alunos, se não lhes perguntar.
6.Crie uma lista de oportunidades de aprendizado local, com planos, objetivos e resultados. Realize reuniões de colaboração pelo menos uma vez por semana, onde seus instrutores possam oferecer cursos e instrução. Também, considere horas livres, para o auto desenvolvimento da equipe, tais como; nivelamento profissional, modelagem das aulas, instrução do grupo, participação em grupos de estudo, acompanhamento de outros professores, desenvolvimento curricular, sessões de "Just-in-Time", e previsão de recursos curriculares.
7.Compartilhe uma lista de oportunidades de aprendizagem fora do local de trabalho. Cubra gastos com conferências, Workshops, e providencie substitutos para visitas fora da escola. Outras oportunidades incluem, auxílio leitura e escrita, projetos de pesquisa, qualificação universitária, assinaturas de jornais, acesso a Internet e eMail (correio eletrônico), aprendizagem a distância e vídeo conferência, empréstimos a juros zero para compra de computadores, e vídeos, e software e computadores portáteis para trabalhos de campo.
8.Defina como parte do PAI, um tempo para o nivelamento das turmas, ou reuniões de departamentos, para planejar e fazer avaliações entre o padrão e a tecnologia, desenvolver atividades, projetos e aulas que incluam tecnologia, gerenciamento das estratégias para sala de aula, e instrumentos que permitam avaliar o grau de assimilação e entendimento do estudante. Inclua tempo para debates, exposições e desenvolvimento de materiais. Adicione tempo remunerado nas férias, para as equipes de professores trabalharem em conjunto e desenvolverem projetos curriculares.
9.Nos encontros das equipes, compartilhe os sucessos assim como também os objetivos e expectativas não alcançadas. Divulgue e exalte os projetos bem sucedidos nos Newsletters da escola, notas nos jornais locais, faxes aos pais, no Web site da escola, nas reuniões de pais e do conselho, em vídeo que pode ser consultado em videotecas locais, e até mesmo nas estações de TV a cabo locais.
10.Continue com o planejamento de metas e reavaliando onde você está no momento e onde vai desejar estar. Após iniciar usando tecnologia, as necessidades mudam. Reveja e atualize os PAIS (Planos de Aprendizagem) na base fundamental. Mande os professores criarem portfólios de seus trabalhos e inclua exemplos de trabalhos dos alunos para difusão. Pergunte aos estudantes o que eles estão achando do uso da tecnologia e de que modo isto tem influenciado no seu aprendizado.
Esta é uma empreitada que requer tempo e dinheiro, mas, se você planejar com vontade e usar estas estratégias como uma equipe, isto vai criar um sentimento de "Nós podemos fazer isto!" tantas vezes quantas forem preciso, e sempre.



quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Kátia Stocco Smole e as Inteligências Múltiplas

Após inúmeros debates sobre Teoria das Inteligências Múltiplas, Kátia Stocco Smole[i], afirma que “A escola dá pouco espaço para o aluno pensar” e relata que “um dos campos mais recentes que se abrem na pedagogia é a compreensão da importância do brincar para a formação das habilidades cognitivas das crianças... o brincar permite o desenvolvimento integral da criança e abre espaço para um trabalho educativo que abrange a formação de valores bem como de um vasto campo de habilidades”. Ela faz tais afirmações graças a Teoria das Inteligências Múltiplas que foi desenvolvida por Howard Gardner2 e sua equipe da Universidade de Harvard quando, nos anos 80, que ao pesquisar o cérebro e pacientes com lesões cerebrais, percebeu que o que se chama de "inteligência" não se refere apenas à capacidade de entender alguma coisa, mas também à criatividade e à compreensão, descobriu e propôs que o ser humano teria não uma ou duas, mas várias inteligências, relacionadas a habilidades específicas que iam da montagem de blocos à música, à pintura e ao autoconhecimento. Todos os seres humanos possuem todas as inteligências, só que em diferentes graus de desenvolvimento.
Gardner atesta que os indivíduos possuem habilidades de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências (Lógico-matemática, Lingüística, Espacial, Musical, Físico-cinestésica, Intrapessoal, Interpessoal, Naturalista), A idéia central de sua proposta é a de que a inteligência compõe-se de competências inter-relacionadas, algumas das quais antigamente eram considerados dons, talentos ou virtudes.
No que se refere à educação centrada na criança, Gardner levanta pontos importantes que sugerem a necessidade da individualização. Um deles diz respeito ao fato de que, se os indivíduos têm perfis cognitivos tão diferentes uns dos outros, as escolas deveriam, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar garantir que cada um recebesse a educação que favorecesse o seu potencial individual.

[i] É doutora em educação na área de Ciências e Matemática pela USP, assessora de importantes escolas públicas e particulares de São Paulo, consultora de Matemática dos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio e autora de diversos livros didáticos, coordenadora geral do grupo Mathema, uma equipe de pesquisa e assessoria na área de Matemática que vem atuando em escolas de vários estados, em projetos junto a secretarias estaduais de educação e em diversas secretarias municipais brasileiras e do MEC. Reconhecida como uma das maiores especialistas em Inteligências Múltiplas do país – inclusive possui autoria de vídeo de mesmo nome – Kátia Smole aborda com cuidado e precisão as implicações educacionais referentes a essa questão.
2 Psicólogo, norte-americano da Universidade de Harvard. Que em 1983 conclui um manuscrito "As Estruturas da Mente" que buscava ultrapassar a noção comum de inteligência, como um potencial que cada ser humano possuía em maior ou menor extensão e que este potencial pudesse ser medido por instrumentos verbais padronizados como teste de Q.I. Baseando-se no conceito de que inteligência é a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais e tomando como referência científica evidências biológicas e antropológicas... Demonstrou que as demais faculdades, também são produto de processos mentais. Afirmou que “inteligência” é uma capacidade de resolver problemas e elaborar produtos de valor num ambiente cultural ou comunitário.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Teoria das Inteligências Múltiplas

Teoria das Inteligências múltiplas? Howard Gardner?
Questões que de inicio não saberia solucionar, mas após “navegar”, descobri fatos que me deram a oportunidade de interagir com tais questionamentos...“Descobri” uma entrevista superinteressante com Howard Gardner. Sugiro a leitura da mesma.

(Entrevista cedida pela revista Pátio – Ed. Artes Médicas)

Howard Gardner é professor de Educação e co-diretor do Projeto Zero, no Harvard Graduate School of Education, e professor adjunto de Neurologia na Boston University School of Medicine. É autor de inúmeros livros, incluindo "Estruturas da Mente", "A Criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la" e, mais recentemente, "Mentes que Criam". Em 1981, Gardner recebeu o Mac Arthur Prize Fellowship e, em 1990, tornou-se o primeiro americano a receber o Louisville Grawemeyer Award in Education.


Pátio – Seu livro Inteligências Múltiplas: A teoria na prática, publicado pela Artes Médicas em português, atraiu o interesse de muitos educadores brasileiros. Na sua opinião, qual seria a razão para este sucesso?

Howard Gardner – Não posso falar especificamente sobre o Brasil. A teoria das IM (Inteligências Múltiplas) tornou-se popular em muitos países porque proporciona apoio para um fato que a maioria dos professores (e a maioria dos pais) sabe: as crianças têm mentes muito diferentes umas das outras, elas possuem forças e fraquezas diferentes, e é um erro pensar que existe uma única inteligência, em termos da qual todas as crianças podem ser comparadas. Muitos programas educacionais têm sido baseados na teoria, e esses programas contém inovações promissoras no currículo, na pedagogia, na avaliação e no uso de recursos fora do prédio da escola.

Pátio – O senhor não tem medo de que seu trabalho de pesquisa possa ser visto como uma nova panacéia, já que o público está sempre ávido por novidades?

Gardner – Evidentemente, não posso ser responsável pelo uso que as pessoas dão às minhas idéias. Espero que esses usos sejam responsáveis. Recentemente, comecei a escrever artigos que salientam algumas concepções errôneas. Por exemplo, criar sete ou oito testes, um para cada inteligência, é muito arriscado – pode repetir o mesmo tipo de rotulação que ocorreu nos testes únicos de inteligência.

Pátio – Que nova visão da educação a teoria das Inteligências Múltiplas nos daria?

Gardner – A implicação educacional mais importante das teorias das IM é esta: todos nós temos tipos diferentes de mente, e o bom professor tenta se dirigir à mente de cada criança da forma mais direta e pessoal possível. Se os professores têm uma turma de alunos muito grande, é difícil fazer isso. Mas se o foco começa no jardim de infância, e se os pais (e mais tarde as crianças) entram no esquema, torna-se possível um tipo de educação mais personalizado. Atualmente estou escrevendo um livro em que demonstrarei como tópicos importantes – como a teoria da evolução e o Holocausto – podem ser ensinados, de modo que as crianças com diferentes perfis intelectuais compreendam as idéias básicas.
Pátio – Fale-nos um pouco sobre o Projeto Zero da Harvard e sobre o trabalho de pesquisa que começou a ser desenvolvido lá.

Gardner – O Projeto Zero da Harvard, iniciado por Nelson Goodman e co-dirigido por David Perkins, realiza pesquisas básicas sobre cognição, aprendizagem e artes há 30 anos. Atualmente, estamos envolvidos numa variedade de projetos – incluindo um estudo sobre se as pessoas podem ser criativas e também responsáveis; o treinamento do automonitoramento na aprendizagem; se a aprendizagem artística "se transfere" para outras disciplinas nas escolas; uma revisão das escolas que ensinam para as inteligências múltiplas. Estamos no negócio de criar novas idéias e ver se elas podem ser colocadas em prática – nas escolas, nos museus e em outros ambientes educacionais.

Pátio – Que resultados sua pesquisa colheu após as mudanças ocorridas na prática pedagógica decorrentes da utilização de sua teoria nas escolas?

Gardner – A pesquisa sobre as inteligências múltiplas ainda está em seu período de bebê. Mas posso dizer, com certa confiança, que tanto os alunos quanto os professores passam a refletir mais sobre sua aprendizagem; mais crianças sentem que suas forças pessoais estão sendo reconhecidas; pais e alunos têm mais enfoques e questões a discutir; os alunos fazem projetos que são efetivos e aprendem a se apresentar convincentemente em público. Entretanto, estes resultados felizes e positivos não acontecem automaticamente: os professores precisam trabalhar de modo perseverante por alguns anos para dominar as idéias e coloca-las em prática, sempre refletindo sobre aquilo que está funcionando bem e aquilo que não está.

Pátio – Na teoria das Inteligências Múltiplas, como é feita a avaliação pedagógica?

Gardner – Conforme mencionado anteriormente, não estou muito interessado em determinar quais são os objetivos da aprendizagem – os papéis a serem atingidos, as habilidades a serem dominadas, os desempenhos a serem buscados. Isso seria avaliado, então, da maneira mais direta possível, e não através de testes de respostas curtas, avaliados por uma máquina. Se você quer saber se alguém é capaz de escrever um editorial efetivo, ou executar um experimento, deve fazer com que as pessoas realizem essas tarefas. E se você quer saber se os professores são capazes de ajudar os alunos nessas atividades, observe os alunos trabalhando sob a supervisão dos professores e examine o trabalho dos alunos e o feedback que recebem.

Pátio – Considerando a teoria das Inteligências Múltiplas, qual seria o maior desafio para a educação? E qual seria o papel do professor?

Gardner – O maior desafio é conhecer cada criança como ela realmente é, saber o que ela é capaz de fazer e centrar a educação nas capacidades, forças e interesses dessa criança. O professor é um antropólogo, que observa a criança cuidadosamente, e um orientador, que ajuda a criança a atingir os objetivos que a escola – ou o distrito, ou a nação – estabeleceu.

Pátio – Como os sistemas de comunicação, que são cada vez mais rápidos, interferem na educação e na inteligência?

Gardner – Os sistemas de comunicação cada vez mais rápidos não são bons nem maus em si mesmos – não mais do que o rádio ou o telefone são inerentemente bons ou maus. O risco é que receberemos tantas mensagens, tão rapidamente, com tão pouco controle de qualidade, que não poderemos nos sentar calmamente e avaliar o que é importante, a que devemos prestar atenção e o que devemos ignorar. Mas sempre nos resta o poder de desligar a máquina.

Pátio – Na sua opinião, quais são as perspectivas para a educação no próxima século?

Gardner – As constantes em educação são ajudar o indivíduo a compreender seu mundo, a ser capaz de lidar com a mudança e a ser humano cívico. Como fazer essas mudanças é algo que muda em certos aspectos, mas continua constante em outros. Uma vez que existe tanto a aprender, precisamos ser mais seletivos e estratégicos, e precisamos ajudar os indivíduos a continuar aprendendo depois que saem da escola.

Pátio – Como a criatividade emerge durante o desenvolvimento do ser humano?

Gardner – Todo indivíduo tem o potencial para ser criativo. Mas as pessoas só serão criativas se quiserem ser – se estiverem dispostas a contestar a ortodoxia, a aceitar as críticas, a não se pertubar com ataques ou insultos. Minha contribuição a respeito deste assunto é dupla: 1) ao invés de ver a criatividade como uma propriedade geral, vejo os indivíduos como criativos ou não-criativos em domínios específicos, que geralmente mapeiam a inteligência; 2) como Csikszentmihalyi, vejo a criatividade como envolvendo não apenas mentes humanas, mas também domínios em que os indivíduos trabalham, e campos que realizam julgamentos sobre a qualidade e a novidade do trabalho.

Pátio – Como as inteligências se desenvolvem na velhice?

Gardner – Enquanto o indivíduo não ficar senil, ele pode continuar a desenvolver inteligência. Precisamos praticar, enfrentar novos desafios, refletir sobre aquilo que aprendemos. Provavelmente, algumas inteligências (como as pessoais) continuam a se desenvolver muito naturalmente durante toda a vida; outras, como a lógico-matemática, habitualmente se atrofiam, a menos que a pessoa tenha um foco específico.

Pátio – O livro de Daniel Goleman (Inteligência Emocional) também fez muito sucesso entre os educadores brasileiros. Nesse livro, ele enfatiza que os sentimentos não eram considerados nos antigos testes de QI e aponta uma nova maneira de se pesquisar nessa área. Entretanto, as proposições de Goleman se aproximam dos manuais de auto-ajuda. Qual é a relação da sua proposta com a de Goleman?

Gardner – Gosto do livro de Daniel Goleman. Sua discussão da inteligência emocional é similar à minha discussão das inteligências interpessoal e intrapessoal. Minha única crítica – à qual você alude – é que Daniel tende a fundir o descritivo (o que as inteligências são) com o prescritivo (como são os seres humanos). Da minha perspectiva, as inteligências são amorais – tanto Goethe quanto Goebbels eram mestres da língua alemã, mas Goebbels usou isso para fomentar o ódio.

Pátio – A década de 90 está sendo caracterizada como a "década do cérebro". Nunca foi feita tanta pesquisa sobre a inteligência artificial. Seria possível construir um computador que fosse um réplica mecânica das sete inteligências humanas?

Gardner – Algumas inteligências são bem mais fáceis de simular no computador do que outras. Aspectos das inteligências musical e lingüística são facilmente simulados. As inteligências pessoal e corporal seriam mais difíceis. Recentemente acrescentei duas novas inteligências – a naturalista (entender o mundo da natureza) e a existencial (fazer perguntas básicas sobre a vida, a morte, o universo). Seria difícil para um computador simular a inteligência existencial.
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sociedades Digitais e Educação Virtual






“Virtualizar é problematizar, e atualizar é gerar soluções”.DELEUZE (1995)




Diante de embates entre: Escola X Educação, Construção do Saber ("formar o ser colaborativo”) X Saber Pronto. Questiona-se: Nessa sociedade digital o “aprender a aprender” é realmente inovador? A aprendizagem acontece de forma colaborativa? Ou continua-se, mesmo com novas tecnologias, repassando o conhecimento da mesma forma arcaica e autoritária de sempre?


O que aconteceria se buscássemos um cirurgião e professor no século XVIII e os colocássemos nos respectivos locais de trabalho? A resposta parece-me simples: o cirurgião se sentiria totalmente “perdido” meio a tantos instrumentos e tecnologias; não saberia o que fazer. E o professor? Esse se sentiria “em casa” ou não?Podemos levantar outros paradigmas. Tais como:


* A reprodução e a repetição dos módulos escolares compromete boa parte da tecnologia na educação. Pois, percebe-se a facilidade com que os modelos autoritários migram para novos ambientes virtuais, e como os modelos inovadores são rejeitados na escola (fato que é uma ambigüidade). As escolas se virtualizam e/ou virtualizam a escolarização sob o mesmo conteúdo autoritário e burocrático. Professores e alunos encontram vastos repertórios de “conhecimento”, pesquisa escolar entre outros conteúdos prontos, na Internet, onde não há uma rede de saberes e sim, uma rede prescrita, com conteúdos a serem “virtualmente” consumidos, sem que haja uma virtualização do pensar.

*A sociedade do século XXI tem sua marca tecnológica baseada no que tem sido capaz de produzir, a partir da informática, com os dispositivos eletrônicos de comunicação. Se já não é preciso confinar para extrair saber, é porque a cada canal de comunicação os sinais informam, e a sociedade, como uma grande “instituição informacional" opera uma visibilidade digital dos movimentos e posições que cada corpo ocupa, mesmo que todos fisicamente dispersos. Não há corpo útil e produtivo, mas corpo virtualizado, modulado por tecnologias que operam para esse corpo informar.As tecnologias de comunicação rompem, assim, com o conceito de espaço, redimensionando-o sob o conceito da virtualidade a partir do que é possível à Internet e às práticas que a mesma constitui. Práticas que, ao mesmo tempo em que viabilizam mais comunicação, mais proximidade, mais colaboração, mais interação e mais educação, possibilitam igualmente mais controle e informação.


*A escola, em sua nova modalidade – escola virtual - está em todo o lugar onde está o enunciado da educação contínua e do aprender “a qualquer tempo, de qualquer lugar”. Mas isso é insuficiente se não se permitir atuar em modelos mais empreendedores na educação.


Então, estariam os educadores “prontos” para "formar o ser colaborativo”?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Internet: Vigiar e/ou controlar... Como agir com os nossos alunos?

Nos últimos anos a tecnologia causou uma revolução, que refletiu em nossas crianças e jovens. Os usos do celular e da “rede” tornaram-se indispensáveis. Proporcionando uma quantidade sem precedentes de locais de encontro, fóruns eletrônicos, mensagens instantâneas e até comunidades virtuais. Levando-os a caminhos ignorados, a caminhos seguros e a outros que nem tanto...Fazendo surgir questionamentos.Tais como:

*O que fazer quando a notícia pesquisada não é de fonte Segura?
*Como preparar os alunos para lidarem com esse fato?
*Como quebrar os monopólios que “vendem” falsos conceitos de Ética, de Cidadania, de liberdade?
*O que fazer para que os alunos não se tornem alienados e possuidores de conhecimentos manipulados?
*Como lidar com essa situação?
*Como evitar que os nossos alunos se tornem vítimas de “aproveitadores” virtuais?
*Como “vigiar” os nossos alunos, quando estão em “rede”?

Sendo a “Internet é o carro chefe da globalização, aliás, o seu jato propulsor! Por meio dela, pode-se ter acesso a todo e qualquer tipo de informação. O tratamento dos fatos da notícia pode até variar em estilo de um site ou de uma agência para outra, desde que seja mantida a sua veracidade.Vale lembrar que, com freqüência, ouve-se falar de grupos de mídia que trazem, em seu histórico, o hábito de manipular e de distorcer notícias para que atendam aos seus próprios interesses. Tais grupos estão se autocondenando à extinção por perda de credibilidade. Esse condenável modo de agir está passando pelos ajustes impostos pela grande rede, que decreta a abolição da cultura de um povo antes cerceada por tais práticas. Há um ditado que diz que “a mentira tem as pernas curtas”. No mundo globalizado, elas podem ser ainda menores. O que fazer para não se deixar enganar? Leia mais de dois jornais, além de portais de notícias, mas atenção! Certifique-se de que não sejam do Mesmo grupo, Pois é muito comum em especial aqui no Brasil, ser usado esse tipo de estratégia com o intuito de confundir e de programar as pessoas para uma ideologia robotizada”(Carlos Macedo – Folha Universal - Opinião - 06/05/07).


Portanto temos que “controlar” os nossos alunos. Agindo assim, vigiando e controlando aquilo que vemos e lemos e também o que os nossos alunos vêem e lêem, estaremos de certa forma voltando a maneira tradicional de educar, mas por outro lado estamos nos virtualizando...

Continuando o papo...

Antes, quando alguns comentários chegavam até nós, afirmando que a tecnologia digital estaria presente em nossas escolas, parecia um conto de fadas. Hoje, percebemos que o não acreditar em tal tecnologia e na sua aplicabilidade educacional que era ingenuidade nossa.

Com a globalização, vimos que a educação em função da tecnologia digital passou e passa por mutações, fato que nos requer “adaptações”, que nos leva a quebrar e/ou alcançar novos paradigmas. Como educadores precisamos ser flexíveis a essas transformações, saber INTERAGIR com a nossa realidade, repensando o nosso fazer e agir, sabendo a real necessidade da educação digital num mundo virtual, compreendendo que a educação digital que surge, aproxima as distâncias e renova conhecimentos de forma colaborativa.
Nos é esclarecido também que as crianças, que nasceram junto aos avanços tecnológicos, “os nativos digitais”, ou “sujeitos digitais”, mantém sua relação com a máquina naturalmente e buscam sempre mais e mais novidades (não são como nós que enfrentamos dificuldades até mesmo de acesso a programas). Segundo Professora mestre em educação e doutora em mídia e conhecimento, pela Universidade Federal de Santa Catarina - Maria Aparecida José - “esses sujeitos digitais... desejam selecionar a mídia que melhor lhes convenha e solicitam conhecimento quando a necessidade lhes é requerida. São flexíveis e abertos a novas práticas de aprendizagem, valorizam o poder de gerenciar sua própria aprendizagem, de determinar de que modo podem realizá-la e de ajustar essa necessidade ao lugar e ao tempo que lhes forem mais apropriados”.

Transpor o abismo tecnológico existente entre a nós e nossas crianças deverá ser o nosso objetivo, precisamos dar a cada uma delas a oportunidade de “gerenciar sua própria aprendizagem...” Enfim, estamos, com muita teoria, tentando reinventar a nossa prática pedagógica.

É uma opção. Vai dar certo? Acreditamos que sim. Mas o tempo dirá.

domingo, 18 de novembro de 2007

INTERNET: A arte produzir , reproduzir e copiar dados...



"Um exemplo de uso disseminado da internet como fonte de informação acadêmica é o acesso a periódicos científicos digitais. As bases referenciais disponibilizadas pelo portal da Capes tiveram 4,6 milhões de acessos entre janeiro e maio de 2006. "O periódico é o canal de comunicação científico mais importante desde o seu surgimento, em 1665, até hoje. A versão digital não difere em nada da versão impressa. A legitimidade do periódico é indiscutível, mesmo que tenha sido criado no formato eletrônico. Se a entidade que o publica tem boa reputação no meio acadêmico, e se tem um comitê científico, ele pode ser utilizado como fonte na pesquisa", afirma Pinheiro. A pesquisadora do IBICT lembra que o rigor com a procedência das informações vale tanto para o uso de fontes primárias de informação científica - aquelas em que o pesquisador produz e comunica o resultado dos seus trabalhos - como também para as fontes secundárias, que agregam a produção acadêmica, como as bibliotecas digitais e os catálogos públicos e profissionais de informação".

Nativos digitais


Nossas crianças (os nossos alunos) já não são mais aqueles seres por nós moldados, que ouviam o conteúdo (e copiavam )e que nas avaliações os reproduziam ponto por ponto,vígula por vírgula. Agora nos questionam, têm acesso à tecnólogias que desconhecemos e/ou não dominamos.Na maioria das vezes, descartam as "velhas tecnológias" (celulares, e-mail...) por novidades que sequer imaginamos que possam exister. Afinal,tais crianças são os "nativos digitais"; nasceram junto aos avanços tecnóloicos e portanto mais flexiveis ao seu uso.

sábado, 17 de novembro de 2007

Descobertas

Vamos descobrir maravilhas sobre Educação...

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